segunda-feira, 31 de agosto de 2009

O CORRETO ENCILHAMENTO

por cavalier

No passado, um esquadrão de cavalaria hipomóvel marchava um dia inteiro na estrada, com mais de 150 cavalos dos mais variados perfis e tipos de cernelha (garrote), utilizando o mesmo tipo de sela em todos.

Raramente, muito, muito raramente, algum cavalo feria o lombo. E olha que ia muita coisa na sela. Sabe por que? Porque se sabia encilhar.

Nos grandes altos (grande parada durante o deslocamento), onde os sargentos e os tenentes faziam a inspeção no seu pessoal e cavalhada, caso algum cavalo tivesse ferido o garrote seria desencilhado passando a prosseguir puxado pelo cabresto, conduzido pelo seu cavaleiro (agora a pé), o qual ainda ia também levando a sela e todo arreamento na mão, durante o restante da marcha. Alguém dirá: ignorância! Grosseria! Coisa de milico! Ou qualquer coisa pejorativa que o ego ferido possa pensar... Mas o cavalo certamente agradeceu, posto que, com o mesmo cavaleiro e com a mesma sela, em outras marchas mais fortes ainda, nunca mais feriu o lombo.

Então é porque tinha jeito... o cara foi quem relaxou ou não concedeu ao encilhamento a solenidade que merece. Foi obrigado a aprender ou inventou uma solução sob constrangimento, da mesma maneira conforme constrangeu o cavalo no episódio em pauta.

Há, realmente, selas muitas boas voltadas para a atividade desportiva, principalmente na modalidade de salto. Pode-se mesmo fazer uma sela apenas para determinado cavalo, pagando-se (se puder), para esta excentricidade (o que na verdade seria o ideal).

Mas não se pode querer que uma sela resolva aquilo que gente não sabe fazer.

Encilhar é uma arte que pode ter sido perdida por esta geração de tratadores e cavaleiros, na média geral do Brasil.

Tenho 2 selas. Iguais. Por elas passam uns 5 cavalos por ano há mais de quatro anos. Com a mesma sela, cada um tem sua encilhagem personalizada, pelo que o conhecimento permite. Seja no trabalho de estrada, seja no salto ou no picadeiro, nenhum cavalo fere o garrote.

A sela Patricia está habilitada a resolver qualquer problema, desde que se saiba colocá-la. Encilhar não é jogar sela por cima, conforme se vê por aí. É uma coisa muito delicada, e a mão de quem encilha tem que sentir o dorso inteiro.Tem que perceber a sela por baixo e imaginar o atrito ocorrendo... tem que fazer uma calha muito boa na manta e se certificar de que ela não vai correr.

Pode-se mesmo colocar um pedaço de plástico com vaselina na parte mais proeminente da cernelha, etc, etc, mil recursos... Encilham nas hípicas, nos clubes, como quem estupra e depois tome de apertar, apertar, apertar ... Aí querem selas que resolvam os problemas que não existem a não ser pela falta de conhecimento.

"Manda encilhar meu cavalo”, dizem. E aí vai aquele funcionário que pode mesmo nunca ter montado e está completamente divorciado do fenômeno que ocorre no lombo do cavalo... e encilha como se lhe tivessem mandado colocar um toldo na varanda. E o ''bacana", com sua equitação deficiente (geralmente estribos curtos, porque neles se sente melhor, sem perceber que o problema é sua falta de assento e descontração dos rins) acaba, ao longo do tempo, por ferir a cernelha do cavalo. Aí diz que a sela não presta...

OBS: se você não vai saltar alto, não tem a menor recomendação para loros curtos.

Para desencilhar é a mesma coisa.

Vou dar uma dica: na hora de desencilhar, nunca tire a sela de uma vez. Solte a barrigueira, levante a sela e a manta um pouco, para o ar passar por baixo, e só tire a sela quando tiver havido algum tipo de refrescamento. Isso evita derrames, nevralgias e uma série de mazelas que podem ser criadas no ato de tirar-se à sela, ficando o cavaleiro pensando que o problema foi fruto do trabalho realizado.

Encilhar é uma coisa tão importante que deveria ser sempre feito pelo próprio cavaleiro, a menos que tenha um auxiliar de extrema confiança.

O negócio é não ferir o garrote. Depois de ferido, esperar o pleno restabelecimento, propiciando ao cavalo outro tipo de trabalho (guia, salto em liberdade, etc), ao mesmo tempo em que se reflete sob as causas e se descobre qual o ajustamento a ser feito na encilhagem.

Neste ínterim é recomendável uma massagem com óleo de amêndoa, 3 vezes ao dia, em torno da parte lesada, para provocar um fluxo de sangue no tecido em torno da ferida, o qual propiciará uma cicatrização de baixo para cima, evitando a criação de uma falsa casca que iria se romper de novo ao primeiro atrito.

Pode haver as selas mais caras do mundo, eu admiro... Mas nem o dinheiro pode substituir o os benefícios de um correto aprendizado.

Cavalier

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Cuidados diários e periódicos com os equinos


O Curso de Tropa Montada para Oficiais 2009 participou de instrução sobre cuidados diários e periódicos com os equinos assistindo o filme "Beleza Negra". A película trata sobre o assunto de maneira poética demonstrando os momentos de felicidade e tristeza dos animais conforme o tratamento que lhes é dispensado pelo seu dono ou tratador. Com este filme os Oficiais-alunos do curso puderam entender a importância de se cuidar bem do nobre amigo e de lhe proporcionar o melhor tratamento possível.

Posição do cavaleiro


A iniciação em equitação, nas suas primeiras lições, se depara com a reação involuntária e instintiva do sistema nervoso e muscular, causadora da contração.

Corrige-se esse problema inicial com exercícios de volteio, conduzidos descontraidamente no início das primeiras aulas e pelas conversas mantidas entre os próprios alunos durante os passeios no exterior.

As contrações surgem no começo do trabalho e desaparecem pela prática dos flexionamentos. Devem ser trabalhados: o assento, região renal, espáduas, braços, cabeça, coxas e pernas.

A colocação na sela permite ao cavaleiro firmar seu assento e adquirir a liberdade de movimentos sem a qual será impossível empregar bem as ajudas.

O assento – primeiro meio de firmeza – é a qualidade que permite ao cavaleiro permanecer senhor do seu equilíbrio em todas as circunstâncias, sejam quais forem as reações do cavalo, é a principal qualidade a buscar, pois, constitui a base da solidez em seguimento à obtenção da confiança, é a garantia de boas mãos nas rédeas, sem a qual não há conduta do cavalo nem adestramento possíveis.

Os estribos – segundo meio de firmeza – são necessários para dar uma rápida confiança aos cavaleiros principiantes, recurso insuficiente, porém útil, permitem mantê-los mais tempo montados e progredirem nas instruções sem causarem danos à boca do cavalo.

O trote sem estribos será empregado no picadeiro ou em pequenos percursos no exterior como ginástica, prova de descontração, obtenção da descida das coxas e ajustagem do assento. Todo trabalho no picadeiro, incluindo saltos, deve ser realizado sem estribos.

As rédeas servem tão somente para indicar ao cavalo o caminho a ser seguido, jamais para que o cavaleiro/amazona nelas se apoie em busca do equilíbrio. O governo do cavalo exige fundamental independência das ajudas. (Observações: ajudas naturais: mãos, pernas e peso do corpo do cavaleiro; ajudas artificiais: chicote, esporas, estalos da língua, etc.).

A independência das ajudas será obtida através das flexões do busto, cada vez mais pronunciadas, para frente, retaguarda, direita, esquerda, flexionamentos das articulações das espáduas e pernas. Durante a execução de qualquer destes movimentos a mão ou as mãos que seguram as rédeas permanecem sem rigidez no seu lugar em contato com a boca do cavalo.

A fixidez a cavalo é a ausência de qualquer movimento involuntário. É um oposto do oscilante e garante a possibilidade da intervenção das ajudas com precisão e oportunidade para gerar a calma e/ou impulsão do cavalo.

A boa posição do cavaleiro depende sobretudo da direção do olhar, colocação dos punhos, nádegas e joelhos. O fato de manter os olhos atentos e de abarcar franca e naturalmente o horizonte com o olhar obriga o cavaleiro a conservar a cabeça erguida, o busto ereto e as nádegas no fundo da sela; assim, desde o começo, os cavaleiros devem se habituar a observar tudo o que passa em torno, sem perder a atenção do que está fazendo. Os punhos são voltados para dentro, as unhas se defrontam, os polegares para cima, os cotovelos se aproximam naturalmente do corpo, em conseqüência as espáduas se endireitam, o peito se salienta e a cabeça fica desembaraçada. O assento depende da posição das nádegas que devem deslocar tanto quanto possível para frente, sem ocasionar o encurvamento da coluna. Os joelhos estão em suficiente aderência à sela, as coxas se acomodam naturalmente no coxim e o pé cai normalmente.

Em resumo, um bom assento, aderente, firme e capaz de assegurar a independência de movimentos, assim como uma completa liberdade de espírito, nos trará:

- aprumo do tronco;

- flexibilidade da região renal;

- aderência das coxas;

- fixidez das pernas;

- desembaraço da cabeça, dos ombros e dos braços.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Selas


A sela completa, utilizada para a execução do PO montado, possui como partes básicas: o cepilho, o assento, a patilha, as basteiras, os coxins ou suadouros, as abas, sobre-abas e sub-abas, as borraineas (tacão), os loros e estribos e a barrigueira (cilha).
É de extrema importância um bom encilhamento do animal, uma vez que irá prevenir a ocorrência de ferimentos devido o atrito do material com o seu dorso-rim. A região do cilhadouro inspira cuidados pois ocorrem alguns problemas nesta área, seja por apertar em demasiado a cilha ou por colocá-la muito próxima do codilho e membros anteriores do equino.

Cabeçadas


Hoje (19) nas instruções do Curso de Tropa Montada os nossos alunos aprenderam como encilhar e desencilhar um equino. Os cuidados que devem ser tomados para se evitar pisaduras (ferimentos no dorso-rim do animal) bem como na região conhecida por cilhadouro (onde a cilha ou barrigueira deve passar para fixação da sela). Acima colocamos exemplos de cabeçadas utilizadas pela tropa montada: a de bridão e a de freio-bridão. No PO montado utilizamos normalmente a cabeçada somente com freio (embocadura apropriada para a execução desta atividade). Na equitação esportiva e no treinamento de nossos cavalarianos e animais utilizamos as cabeçadas de bridão ou a de freio-bridão, conforme o trabalho que será realizado.
São partes comuns das cabeçadas: a cachaceira, as faceiras, a testeira, a fucinheira, a sisgola e francaletes. As rédeas podem ser de borracha, de couro ou de tecido. As embocaduras podem ser tipo freio (agem nas barras) ou do tipo bridão (que agem na comissura labial).

terça-feira, 18 de agosto de 2009

CAVALO: LIMPEZA E CUIDADOS HIGIÊNICOS

Cavalo: Limpeza e cuidados higiénicos

Todos os cavalos necessitam de uma limpeza frequente, quer estejam no estábulo ou no campo, para que permaneçam saudáveis. Isso implica cuidar da pele, pêlo e cascos do animal.
Acessem:

Cuidados com os equinos 2


Cuidados higiênicos merecem atenção especial

Às vezes encontramos cavalos que são bem alimentados e dispõem de cocheiras e pastos, mas não tem uma saúde estável, sofrendo constantemente alterações na pele e nos cascos. Muitas destas alterações são provocadas por cuidados higiênicos precários, por serem inadequados ou incompletos. Essa distinção é necessária porque muitas vezes existe boa vontade e capricho para se limpar os cavalos e as instalações, mas isto é feito de maneira tecnicamente incorreta; outras vezes a pressa impede que um método correto seja completamente realizado.
Quando iniciei meu estágio, como estudante de medicina veterinária, no Jockey Club de São Paulo, havia um escovador de nome Juan, um uruguaio radicado no Brasil há muitos anos que trabalhava para um treinador J.J Gonzalez. Este escovador mantinha os três cavalos que estavam ao seus cuidados com uma limpeza impecável, cavalos com as respectivas cocheiras e todo material utilizado: ligas de descanso, capas de corpo e de cabeça, raspadeiras, escovas finas e grossas, pano de cabeça, pano de cauda, limpa-cascos, cabrestos, manta de galope, bridões e saco de material.
Tudo era periodicamente lavado e engraxado, as escovas eram periodicamente desinfetadas e trocadas quando estavam gastas e não serviam para o propósito destinado. Cada cavalo tinha seu conjunto de material e os três conjuntos ficavam em um baú de madeira também impecavelmente asseado. O próprio Juan era um exemplo de cuidados pessoais sempre de banho tomado e roupas limpas. Ficamos amigos e, embora não nos vejamos há muito tempo, tenho certeza que somos ainda amigos, esteja este meu companheiro onde estiver.
Juan é uns trinta anos mais velho do que eu, naquela época já contava com seus cinqüenta anos. Desde criança tinha lidado com cavalos e iniciamos nossa amizade porque eu o fiz lembrar de sua mocidade, uma vez que, assim como ele, passava meus momentos de folga, que não eram muitos, olhando os cavalos que caminhavam puxados pelo cabresto nas ruas do Jockey. Faculdade em tempo integral, estágio e emprego de propagandista de produtos farmacêuticos!
Olhava os cavalos e procurava aprender como eles andavam e, claro, tentava ver o que diferenciava o craque do cavalo comum. Eu e Juan conversávamos durante as refeições no bandejão do Jockey e quando ele passava pela clínica de meu pai puxando um cavalo, e eu lhe dava um café. Um dia tomei coragem e perguntei a este meu amigo recente porque ele se esforçava tanto para manter os cavalos nas melhores condições de limpeza a ponto de não aceitar mais nenhum cavalo, o que poderia aumentar seus ganhos mensais.
Ele me respondeu: "Porque os cavalos gostam e ficam felizes assim". E depois pensando um pouco mais: "Desde moço eu os tratei assim e, agora, que tudo que eu tenho na vida devo ao meu trabalho com estes bichinhos, eu tenho certeza que só pode ser desta forma". Esta deve ser provavelmente a principal recomendação para quem tem ponderado sobre como deve agir para melhorar as condições de higiene de seus animais: os cavalos precisam de cuidados higiênicos porque, bem tratados, ficarão felizes e se sentirão bem.
Será mais difícil que fiquem doentes e será melhor a nossa convivência com eles. Em resumo, a higiene de nossos animais não pode ser feita por obrigação, assim como ninguém toma um bom banho por obrigação. Em nossos próximos artigos, tentaremos abordar cada passo destes procedimentos higiênicos e as diferentes técnicas preconizadas.

Cuidados com os equinos

Visando aumentar os conhecimentos na área de cuidados com os equinos acessem o link abaixo:

http://www.saudeanimal.com.br/cavalo.htm

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Ordem Unida da tropa montada (comandos básicos)

TROPA APEADA (Estacionada)

DESCANSAR

O policial permanece em posição similar à pé firme, segurando, no entanto, as rédeas de sua montaria da seguinte forma: braço esquerdo solto naturalmente ao longo do corpo. A mão esquerda segura a extremidade das rédeas que envolvem seu polegar e os demais dedos comprimem as rédeas na palma da mão, o polegar permanece voltado para a frente e os demais dedos cerrados na direção do corpo do cavalariano. A mão direita segura as rédeas próximo à embocadura da cabeçada, mantendo o dedo indicador entre elas.

O policial fica postado à altura da cabeça do cavalo, do seu lado esquerdo, ambos alinhados com a frente para a mesma direção.

SENTIDO

Ao comando de sentido, estando o PM na posição de descansar, apenas une os calcanhares, chocando as esporas.

MONTAR

Os comandos e movimentos para montar são os seguintes:

a) Preparar para montar:

Ao comando de “Preparar para Montar!”, o policial estando em posição de descansar com sua montada, toma posição de sentido, executa volta à direita, ficando de frente para a sua montada. Passa as rédeas por sobre a cabeça deste, dá um passo lateral à direita, e, com as rédeas na mão esquerda, com esta mesma mão, segura firmemente no cepilho da sela, calça o pé esquerdo no estribo correspondente e com a mão direita segura a patilha e aguarda o comando “a cavalo”.

b) a cavalo:

Ao comando de “a cavalo!”, suspende-se sobre o estribo esquerdo, inclinando o corpo à frente e passando a perna direita sobre a garupa do eqüino, acomodando-se sobre a sela e calçando prontamente o estribo direito.

Obs: A formação básica da tropa, apeada ou a cavalo, é a linha.

Se a embocadura usada pelo animal for freio, geralmente empregada para o policiamento, as rédeas permanecem só na mão esquerda. Se a embocadura, no entanto, for bridão, em regra utilizado em atividades de equitação, cada mão segurará um cano de rédea. Em ambos os casos, o PM ajustará suas rédeas, dando-lhe tensão razoável com relação à embocadura, para que não fiquem frouxas, “rédea bamba”, nem muito justas.

APEAR

Os comandos e movimentos para apear são:

a) Preparar para apear:

Ao comando de “Preparar para Apear!”, o policial apenas descalça o estribo direito e aguarda o próximo comando.

b) A pé:

Ao comando de “a pé!”, o PM apeia passando sua perna direita por sobre a garupa da montada, num movimento inverso do comando “a cavalo”, pousando seu pé direito ao solo, descalçando o pé esquerdo do estribo. Dá um passo à esquerda enquanto passa as rédeas por sobre a cabeça do cavalo, inversamente ao comando “preparar para montar”, executa volta à esquerda, segurando as rédeas e se posicionando em seguida na posição de descansar.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Emprego da tropa montada em áreas urbanas

É o emprego em área edificada sendo excluídos parques, praças desportivas, eventos especiais e zona rural. É de fundamental importância especificar a utilização de tal policiamento preventivo, tanto na área central como nos bairros depende da prioridade operacional. Tal situação se justifica em vista da impossibilidade das viaturas se deslocarem em determinados terrenos inacessíveis, o que ocorre geralmente na periferia. Já em grandes centros a utilização se faz necessário face os benefícios operacionais que os outros processos não tem, apesar de que o policiamento montado também perde grande parte da função, como por exemplo, a “mobilidade”.

Todo o emprego da tropa montada deve ser apoiado com viaturas de transporte de eqüinos em condições de transportar no mínimo 06 (seis) animais (quando o local a ser policiado ultrapassar a 06 km). Também viaturas para condução de ocorrências atendidas pelo policiamento montado. Todo emprego do homem montado deve ser planejado e executado de forma a não causar transtorno à população. Deve-se escolher criteriosamente o horário de emprego visando maior eficiência e menor transtorno. Em dias de chuva, o emprego do PO montado deverá ser analisado com relação ao custo-benefício, uma vez que poderão haver baixas de policiais, de animais e danos no encilhamento.

A carga horária ideal para emprego ininterrupto e diário do animal é de 6 horas. Logicamente, em situações eventuais e em eventos extraordinários o PO montado poderá ser empregado numa carga horária maior, recomendando-se que a sua utilização não ultrapasse 12 horas de emprego, contando-se aí com o tempo de transporte de ida e volta para o local do evento.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Deveres do cavalariano após o serviço

1) Apresentar-se ao Oficial de serviço, transmitindo todas as alterações ocorridas;

2) Desencilhar sua montada e massagear o dorso do animal (deve ser observado o cuidado com o encilhamento para evitar danos ao material). A massagem no dorso é de extrema importância para a saúde do animal e evita o surgimento de ferimentos e edemas;

3) Escovar o cavalo, retirando-lhe as marcas do arreamento;

4) Se necessário, notadamente no verão, recomenda-se uma ducha nos membros e ventre, se necessário;

5) Observar possível lesão no animal, em decorrência do mau encilhamento ou problemas durante o policiamento;

6) Observar os cascos do animal;

7) Submeter o animal a inspeção do Oficial de serviço ou Sargento de Dia;

8) Colocá-lo na baia e ofertar verde ao eqüino (o policial deverá observar a dieta do seu animal. Caso ele tenha perdido alguma forragem deverá entrar em contato com os cavalariços para providenciar);

9) Verificar cocho de água (à vontade);

10) Devolver todo o material carregado na sala de meios e utilizado no serviço.