quinta-feira, 28 de julho de 2011

CAPITÃO GOGGIA DA BMRS É MEDALHA DE BRONZE


Na manhã do dia 24 de julho de 2011, nas instalações do Centro Nacional de Hipismo - Parque Equestre Gen Eloy Menezes, Rio de Janeiro - RJ, ocorreu a competição individual da modalidade Salto dos 5º Jogos Mundiais Militares Rio 2011. O percurso de salto foi idealizado pelo desenhador de percursos Cel Evandro Gervásio (BRA).
Os quatro melhores conjuntos da competição por equipes Maj Alfonso Anguita (CHI), Maj Javier Witto (CHI), Maj Didier Schauly (FRA) e Cap Goggia (BRA) disputaram o título de campeão mundial militar individual de Salto dos 5º Jogos Mundiais Militares Rio 2011.
A prova foi do tipo "rodízio", onde cada atleta realiza quatro percursos com cavalos diferentes, ocorrendo o rodízio dos animais entre eles. O chileno Maj Javier Witto totalizou 28 pontos perdidos em suas quatro apresentações e terminou sua participação em quarto lugar. O Cap Goggia realizou o primeiro e o terceiro percursos limpos, porém em sua segunda apresentação cometeu uma falta e em sua última, duas faltas. Ao todo foram 12 pontos perdidos que lhe garantiram a medalha de bronze para o Brasil.
O Maj Alfonso Anguita, do Chile, com uma falta no primeiro e outra no último percurso, ficou com a medalha de prata, terminando sua participação com 8 pontos perdidos.
Com apenas uma falta em seu primeiro percurso, o francês Maj Didier Schauly conquistou a medalha de ouro.
Parabéns ao Cap BMRS Goggia!!!
O Blog Policiamento Montado e toda a comunidade de cavalarianos das Polícias Militares estão orgulhosos pelo sucesso alcançado!
Parabéns à Escola de Equitação do Exército pela organização e divulgação do evento.
 




segunda-feira, 18 de julho de 2011

CURSO DE CONTROLE DE DISTÚRBIOS CIVIS_RCECS

Encontram-se abertas as inscrições para o Curso de Controle de Distúrbios Civis Montado (CCDCMont) do RCECS/PMERJ no período de 18 a 22 de julho. O curso é destinado a Oficiais intermediários, subalternos e praças.
O início está previsto para 05 de setembro e
término para 21 de outubro de 2011.
São 25 vagas para a PMERJ e 6 (seis) para as co-irmãs.
O candidato deve ter o Curso de Policiamento Montado como pré-requisito, além de outros previstos nas Instruções Reguladoras do curso.
As inscrições deverão ser encaminhadas a Diretoria Geral de Ensino e Instrução da PMERJ, via Comando Geral - GCG/PMERJ dentro do prazo estabelecido no quadro de datas.
Qualquer dúvida pode ser esclarecida através do e-mail p5rcecs@hotmail.com ou pelo telefone (021) 2333-6930 (Central e Fax).
As Instruções Reguladoras e outras informações e contatos de interesse poderão ser visualizadas através do site: http://rcecs.blogspot.com/.

sábado, 9 de julho de 2011

TRANSPORTE DE EQÜINOS

O TRANSPORTE DE EQÜINOS

1. CARACTERÍSTICAS PARA O TRANSPORTE
O eqüino, sendo um ser de hábitos rotineiros, deve-se esperar que qualquer transporte o perturbe, desfavoravelmente, do ponto de vista físico e mental. Somente o hábito de ser transportado pode reduzir esse inconveniente após o animal ter viajado várias vezes, na medida do possível acompanhado por parte de seu ambiente costumeiro: o alimento, o cavalariço e outros animais, se for o caso.
Sempre que se fizer um transporte de cavalos, o animal deve ser preso pelo buçal ou por um par de presilhas curtas. Excetuando-se no caso do transporte em compartimentos que não possibilitem a locomoção do animal. Ao prender o animal por uma corda ou buçal deve haver uma preocupação com a amarração. Ela tem que ser fácil de desatar.
Duas horas antes da partida, em caso de viagem, o cavalo deve fazer refeição leve.
As cobertas, joelheiras e flanelas são indispensáveis para amortecer os choques inevitáveis no momento do embarque e da instalação, bem como durante a viagem e no desembarque. Os outros protetores (mantas, ligas e protetores de viagem) são também úteis.
A temperatura no interior do veiculo de transporte não deverá exceder a 30ºC e a ventilação deverá ser bem feita. Nesses casos o melhor horário para viagem será das 16:00 às 10:00 horas. Nos intervalos, os tratadores e os animais devem desembarcar e descansar o máximo possível.
Os pisos dos transportes, de preferência, devem ser duros evitando-se a utilização de serragem em abundância nos compartimentos. Tal medida deve-se ao fato dos solípedes, durante a viagem, não se movimentarem, o que dificulta a circulação do sangue nos membros, uma vez que a ranilha não está em contato direto com o piso e sim com a serragem.

2. AS MARCHAS
Há três casos a considerar:
a) Quando a cavalhada vai montada
Segue-se à risca as prescrições regulamentares inerentes às marchas, no tocante às etapas, escolha dos itinerários, regulagem das andaduras, pequenos altos, estacionamentos, etc.
6 km/h - PASSO
7 km/h - TROTE CURTO
até 9 km/h - TROTE
> 12 km/h - GALOPE

b) Quando parte da cavalhada vai montada e outra puxada
Cada cavaleiro conduz pelo buçal um ou mais animais, amarrados na parte posterior ou lateralmente, observando sempre um cavalo antigo com um novo. Os cuidados são os mesmos das marchas normais.

c) Quando a tropa vai solta
O número de condutores varia com o número de animais, também, com as características do caminho a seguir. O encarregado da tropa dispõe de um guia que orienta o itinerário, já conhecido ou não, regula a andadura, escolhe o local para os grandes altos destinados a água, ao posto e ao descanso.

3. ESTACIONAMENTO
Os locais para estacionamento deverão apresentar condições favoráveis para descanso e/ou pousada da tropa, bem como recursos disponíveis, como: água, pasto, etc.
Obs: Se houver água de fácil acesso, é aconselhável deixar os animais entrarem na água para matar a sede, aliviar os tendões, ligamentos, articulações e músculos, aquecidos e congestionados pelo esforço da jornada.

4. TIPOS DE TRANSPORTES DE CAVALOS
4.1. Transporte em Reboques e Semi-reboques
São sempre muito confortáveis. Normalmente eles tem capacidade para transporte de 01 a 04 animais. Alguns possuem local para material, alimentação do eqüino e alojamento para o tratador. A melhor posição é a do sentido do compartimento do veiculo com a cabeça para frente. Em caso de calor excessivo, deverão ser dados ao animal alguns goles d’água e aspergir em sua cabeça e nuca. Em viagens com duração superior a 06 (seis) horas convém prever paradas onde serão desembarcados para descanso e alimentação, se for o caso. Na chegada, o animal deverá ser desembarcado fazendo com que caminhe e depois colocado na baia e observado.
4.2. Transporte em caminhões
O embarque é feito com o caminhão em rampas (declives bastantes altos para nivelar ao do chassis do veículo) naturais ou artificiais. Os animais poderão ser colocados no sentido da marcha do carro. Perpendicular ao eixo do veículo ou na diagonal. Em casos de rampas fixas nos veículos a existência de um alongador ajuda a diminuir o declive e proporciona maior segurança no embarque e desembarque, prevenindo a ocorrência de acidentes. A rampa deve ter a largura da carroceria.
4.3. Transporte por ferrovia
Existem dois modelos de vagões: vagão estribaria e vagão comum de carga. Deve haver ponte móvel para ligar o vagão à plataforma, ou rampa móvel para embarques e desembarques em plena via, bem como reserva de um espaço suficiente entre séries de cavalos, para se colocar os alimentos e arreamentos. Deve haver sempre alguém observando a viagem dos animais. Os cuidados na chegada serão os mesmos anteriormente citados.
Obs: Este modelo de transporte proporciona uma viagem bastante estável, pois o trem pouco varia a marcha de seu deslocamento.
Trem comum > areia
Trem elétrico > serragem ou palha de arroz.
4.4. Transporte por água
a) Por vias fluviais
b) Por vias lacustres
c) Por via marítimas
Geralmente, no transporte marítimo os animais são conduzidos em baias.

4.5. Transporte aéreo
O transporte deve ser efetuado sempre em baias especiais, pois devem ter condições de conter o animal em qualquer circunstância, ser totalmente protegida para que o animal não venha a se ferir e ser bem fixa. O animal deve ser sedado para amenizar suas reações, bem como não lhe causar muito “stress”, principalmente na decolagem e na aterrissagem. Devem ser colocados no sentido de decolagem.
Obs: Sempre acompanhado de médico-veterinário e injeção letal, para casos de descontrole.

5. EMBARQUE E DESEMBARQUE
Para o embarque e desembarque devem ser tomadas todas as precauções para que não ocorram lesões nos solípedes, pois acidentes são comuns, muitas vezes os animais estranham em adentrar em um compartimento diferente da sua rotina, ou mesmo no afã de sair deste, acabam por se lesionar. Os animais colocados de forma errônea nos compartimentos facilitam a ocorrência de lesões também durante a viagem. Os animais podem ser conduzidos para o policiamento arreados ou não, isto vai depender da distância que o transporte irá percorrer. Em casos de deslocamentos curtos, principalmente para o policiamento montado os animais podem ser conduzidos encilhados. O ângulo formado pelo piso e pela rampa do caminhão deve ser de no máximo 30°. Os animais devem ser embarcados e desembarcados pelo centro da rampa.

RCECS É NOTÍCIA NO SITE "ATITUDE ANIMAL"

Vejam no link abaixo matéria sobre o RCECS e a
Fazenda Marambaia da PMERJ: