quinta-feira, 30 de julho de 2009

Atribuições do patrulheiro montado durante o serviço

1) Durante a preleção do Oficial responsável pelo serviço a patrulha montada deverá tomar conhecimento do planejamento realizado pela Unidade - localização dos Pontos Bases (PB), dos itinerários a percorrer, os Pontos de Apeamento (PA), bem como horários a serem observados e, se for o caso, local de embarque e desembarque;

2) A patrulha montada deverá observar o período de patrulhamento de 40 a 45 minutos e apeamento de 15 a 20 minutos, sempre antes ou depois das horas cheias;

3) Nos Pontos de Apeamento (PA) o cavalariano deverá folgar a cilha do seu animal e dar-lhe água para beber, permanecendo atento no posto de serviço, mantendo atitude expectante e em condições de atuar, se necessário;

4) Durante o apeamento o cavalariano deverá conferir o encilhamento, verificando possíveis lesões no animal, observar o estado geral de sua montada, a situação das ferraduras e a presença de corpos estranhos nos cascos;

5) O deslocamento para o posto e durante o serviço (quando não for transportado em viaturas) será efetuado sempre AO PASSO, em coluna por um ou por dois, junto ao meio fio e no mesmo sentido de circulação dos veículos. O TROTE poderá ser empregado eventualmente quando necessário, notadamente em situações de abordagens. O GALOPE é andadura imprópria para o policiamento montado, não devendo ser empregada pela patrulha montada na execução do PO.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Deveres do cavalariano antes do serviço

1) O cavalariano deverá comparecer para o serviço com antecedência mínima de uma hora, para providenciar a higidez adequada de sua montada e preparação para o serviço:

a) Verificar se o animal se alimentou;

b) Verificar hidratação do animal;

c) Verificar limpeza da baia.

2) Observar se o animal demonstra sinal de alguma doença, ferimento visível ou indisposição – confirmando-se algum destes casos, o fato deverá ser levado ao conhecimento do SGT de Cavalariça ou Oficial de serviço para substituição da sua montaria, devendo este posteriormente constar o procedimento adotado em relatório.

CUIDADOS DIÁRIOS - REALIZAÇÃO DO PENSO – HIGIENE DO ANIMAL

a) Amarra-se o eqüino com pouca folga;

b) Limpa-se os cascos com ferro de ranilha, dos talões para as pinças, particularmente as lacunas das ranilhas, e completando com a limpeza da sola (utiliza-se água se necessário);

c) Com a rasqueadeira retira-se a sujeira e pêlos em excesso, escovando-se contra o sentido do pêlo (emprega-se a de ferro nas regiões musculares e a de borracha nas regiões mais sensíveis, tais como anca, dorso/coluna vertebral, cabeça, membros, etc);

d) A escova será utilizada concomitantemente com as rasqueadeiras ajudando a desembaraçar o pêlo e retirar a sujeira;

e) Passa-se uma esponja molhada nos olhos, narinas, ouvidos, nuca, ânus, períneo e base da cauda;

f) Usa-se o pente de cola, para a crina e cauda;

g) Flanela ou toalha sobre todo o corpo, para lustrar o pêlo.

CUIDADOS PERIÓDICOS

a) A crina deve ser ripada a cada trinta dias, juntamente com a cauda, que deve estar a altura do jarrete;

b) O animal deverá tomar um banho uma vez por semana, ou quando se fizer necessário;

c) O cavalariano deverá consultar a Formação Veterinária acerca das vacinas e aplicação de vermífugos e carrapaticida na sua montada, a cada 3 meses;

d) O casqueamento e o ferrageamento deverão ser realizados num período de 25 a 30 dias, ou antes, quando houver necessidade.

ENCILHAMENTO DO SOLÍPEDE

a) O cavalariano deverá verificar as condições de uso e apresentação do encilhamento, informando alterações no material ao Sargento de Dia ou Sargenteante do Pelotão;

b) Colocar o animal em local apropriado para realizar o encilhamento (não amarrá-lo em locais inadequados, próximo a veículos, buracos, tubulações e outros);

c)Observar a calha de ventilação e proteção da cernelha para animais com sensibilidade neste local (visando evitar pisaduras);

d) Ajustar cilha, sem apertar demais, e recolher estribos antes do embarque no caminhão;

e) Concluída esta etapa, no horário estabelecido para a entrada em forma, o cavalariano comparecerá, devidamente uniformizado, apeado, com seu cavalo limpo e corretamente encilhado, e com todo o material necessário à execução do serviço;

f) Após a revista, realizada pelo Oficial responsável pelo serviço, o cavalariano aguardará a ordem para o deslocamento ao posto (ao passo ou transportado);

g) Antes de sair às ruas, ou embarcar suas montadas nas viaturas de transporte, os patrulheiros deverão, mediante ordem, efetuar um pequeno deslocamento no interior do aquartelamento, a fim de acalmarem as suas montadas.

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Cap PMBA Fabiano Teixeira Viana

Especializado em Policiamento Montado

terça-feira, 28 de julho de 2009

Fundamentos do policiamento ostensivo montado

Dentre os vários fatores que contribuem para a eficiência e eficácia do Policiamento Ostensivo Montado podem ser destacadas as seguintes características:

1)Grande mobilidade:

A utilização do cavalo permite, mesmo ao passo, percorrer com certa rapidez toda a área de policiamento. Caso necessário pode-se adotar a andadura ao trote (eventualmente). O galope apenas será utilizado em situações extremas para a realização de abordagens, quando o terreno e as circunstâncias permitirem.

2)Flexibilidade:

É a capacidade de passar, de imediato, de uma a outra maneira de atuar, sem perder suas características básicas; pode agir com sucesso tanto em favelas e meio rural, como nos grandes centros urbanos.

3)Rapidez de ação:

É a característica da tropa hipo que lhe permite pronta ação onde haja necessidade de emprego.

4) Atuação em grande raio:

É a capacidade de cobrir grandes espaços economizando efetivo pela redução do emprego de patrulhas numa área considerada.

5)Multiplicidade de formas de emprego:

É a possibilidade de utilização em várias formas de emprego, desde a ação do homem isolado até o empenho de fração constituída, para o desenvolvimento de ações e operações policiais militares. É extremamente importante se dizer que o emprego do homem isolado ou em duplas deverá ser realizado quando houverem as condições ideais para tanto, a exemplo de contato visual com outros conjuntos ou policiais a pé ou motorizados, utilização de sistema de comunicação eficiente, apoio operacional com equipe ECD para atuação em conjunto, viaturas em apoio, etc.

6)Atuação em terrenos inacessíveis a outras tropas:

É a capacidade de ação em variados terrenos, praticamente independendo de vias de acesso para se deslocar, daí sua vantagem de emprego em regiões não urbanizadas ou naquelas onde as vias de acesso são deficientes, dificultando o deslocamento de viaturas ou mesmo do homem a pé.

7)Efeito psicológico da presença do animal:

Fator de maior eficácia na ação preventiva do policiamento ostensivo, o cavalo, por seu porte, infundi atenção e respeito, principalmente às pessoas menos acostumadas ao seu convívio. Esse impacto deve ser conhecido pelo policial e explorado de maneira adequada. A utilização desta característica é de suma importância, uma vez que os índices de ocorrências policiais em locais de emprego da cavalaria estão diretamente ligados a ela.

8)Comandamento:

É o domínio que dispõe, sobre o terreno onde atua, em razão de estar situado em um plano mais elevado permitindo ao policial militar maior facilidade de fiscalização e observação. Desta característica decorre a extrema utilidade da tropa montada em locais de grande público, estádios de futebol e outros desta natureza. Sem o policiamento montado seria inviável a preservação da ordem pública nestes locais.

9)Grande ação de presença:

Capacidade de manifestar na comunidade uma acentuada sensação de segurança pelo incremento da ostensividade que lhe propicia o emprego do cavalo. Deste fundamento decorre a diminuição dos índices de ocorrências nas áreas de atuação da tropa hipo.

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Cap PMBA Fabiano Teixeira Viana

Instrutor de Equitação e Especializado em Policiamento Montado

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Embarque, Transporte e Desembarque de equinos

EMBARQUE DE EQUINOS

1) O caminhão transanimal deverá estar posicionado em local onde a rampa de embarque descreva um ângulo, em relação ao solo, de no máximo 30º (trinta graus);

2) O equino estará devidamente contido por um buçal (cabresto), e seguro pelo policial, que deverá adentrar ao veículo posicionando-se ao lado do animal em que irá amarrá-lo;

3) A entrada no veículo ocorrerá pelo centro da rampa;

4) No interior do caminhão, o policial deverá amarrar curto o animal, dando um nó fácil de desatar, em caso de acidentes, com o mínimo de folga (evitando-se que o animal morda outro ou perca o equilíbrio);

5) A disposição dos animais dependerá do caminhão, todos com a cabeça para um mesmo sentido ou em sentidos contrários, devendo todos estar perpendicularmente à direção do deslocamento do veículo, além de dispostos lado a lado.

6) Quando no transporte houver cavalos de má índole, ou éguas com cavalos inteiros, o oficial de serviço deverá determinar a melhor ordem de embarque, buscando sempre separar animais dessa natureza.

TRANSPORTE

(DESLOCAMENTOS ATÉ 150 km DA UNIDADE)

1) O motorista da Vtr de Transporte dos animais deverá verificar as condições de funcionamento do veículo e o local onde serão embarcados os animais, devendo informar ao Oficial de serviço alguma alteração que impossibilite o embarque e o deslocamento dos mesmos;

2) Deverá também solicitar que o Oficial disponibilize outro policial para acompanhá-lo na cabine do caminhão (mínimo de 02 e máximo de 03 PMs na cabine);

3) Deverá solicitar do Oficial de serviço o roteiro a ser seguido pelo caminhão, bem como o local de desembarque dos animais, os quais estarão previamente estabelecidos;

4) A velocidade de deslocamento não deverá ultrapassar uma velocidade de 70 km/h, visando a segurança dos animais;

5) Manter-se sempre na faixa destinada à veículos lentos e de grande porte;

6) Os animais poderão ser conduzidos para o policiamento encilhados ou não, dependendo da distância, quantidade de animais e conforme orientação do Oficial de serviço.

TRANSPORTE

(DESLOCAMENTOS ACIMA DE 150 km DA UNIDADE)

1) Para assegurar a integridade física do animal, devem ser utilizadas cobertas, joelheiras, caneleiras e flanelas, as quais amortecerão os choques inevitáveis durante o transporte, embarque e desembarque. Outros protetores (mantas, ligas e protetores de viagem) são também úteis;

2) A temperatura no interior do veiculo de transporte não deverá exceder a 30ºC e a ventilação deverá ser bem feita;

3) O horário indicado para viagem é das 16 às 10 horas;

4) Em viagens com duração superior a 06 (seis) horas, será estabelecido um cronograma de horário e local de paradas, onde serão desembarcados os animais para descanso e alimentação;

5) A rampa de acesso e o piso da carroceria do caminhão devem ter madeiras sobrepostas nos sentidos paralelos e transversais, de modo que formem quadrados entre si, com o objetivo de evitar que o animal escorregue, evitando-se acidentes;

6) A utilização de serragem no piso do caminhão de transporte de animais será analisada pelo Veterinário da Unidade, uma vez que o seu uso em demasia poderá causar prejuízos à circulação sanguínea nos membros dos eqüinos.

DESEMBARQUE

1) Efetuar o desembarque no local previamente estabelecido pela Seção de Planejamento Operacional (P3) – constante da escala de serviço mensal ou OPO (Ordem de Policiamento Ostensivo) – observando-se o acima disposto sobre a angulação da rampa (30º);

2) Observar a presença de obstáculos que possam causar acidentes durante o desembarque, a exemplo de buracos, meio-fio, raízes de árvores, veículos, etc;


3) Retirar os animais um a um conduzindo-o pelo centro da rampa e afastando-se do caminhão, para evitar acidentes e não inviabilizar o desembarque do restante da cavalhada;


4) O cavalariano observará o seu animal após o desembarque procurando identificar possíveis ferimentos durante o transporte, caminhando a pé com o animal antes de montá-lo, na chegada ao serviço, e antes de colocá-lo na baia, após o término do serviço (visando o relaxamento do eqüino).


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Fabiano Teixeira Viana - Cap PMBA

Instrutor de Equitação e Especializado em Policiamento Montado

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Policiamento Ostensivo Montado_sinônimo de eficiência

A atuação da tropa montada, atualmente, ao contrário do que poderia sugerir toda a evolução tecnológica e científica, tem sido bastante requisitada em todos os eventos em que a Polícia Militar da Bahia necessita se fazer presente.

O PO montado tem a sua atuação ordinária em pontos de grande movimentação turística da cidade, atuando também extraordinariamente e em situações especiais, como nas Festas Populares, Carnaval e todos os grandes eventos da Região Metropolitana do Salvador.

A utilização do processo montado em conjunto com os demais (a pé, motorizado e atualmente o aéreo) revela-se de extrema eficiência operacional.

O Policiamento Ostensivo montado tem como fração ideal o quarteto – patrulha composta por quatro conjuntos com funções específicas: (1) Comandante e Segurança de Busca, (2) Revistador, (3) Segurança de Custódia e (4) Guarda-cavalos e Segurança externa.

A patrulha montada composta por 3 (três) conjuntos poderá ser utilizada, contudo, haverá diminuição na capacidade operacional do efetivo, uma vez que o patrulheiro (3) acumulará as funções de Segurança de Custódia e Guarda-cavalos, tornando-se complicado realizar a Segurança externa.

Atuando em dupla o PO montado torna-se praticamente inviável operacionalmente. A intervenção será mínima, mostrando-se um policiamento com baixos índices de atuação efetiva. A redução da quantidade de abordagens será significativa, uma vez que nem sempre será possível a atuação em conjunto das duplas dispostas no terreno, mesmo utilizando-se de comunicação via rádio ou telefone móvel.

Para atuar em locais acima de 6 Km de distância da sede da Unidade nosso efetivo utiliza um caminhão de transporte de animais, uma viatura de transporte operacional e uma viatura de apoio operacional. Até 6 Km as patrulhas deslocam-se ao passo até o local determinado pela Seção de Planejamento Operacional executando em média 40 a 45 min de patrulhamento e 15 a 20 min de apeamento, ocasião em que o cavalariano afrouxa a cilha e oferece água à sua montada, deixando que ela descanse para uma nova ronda.

A Cavalaria possui uma tropa com características bem específicas demonstrando elevado grau de mobilidade, multiplicidade de formas de emprego, grande flexibilidade, rapidez de ação, atuação em terrenos inacessíveis a outras tropas e grande impacto psicológico do emprego do animal nas mais variadas situações, entre outras.

Uma patrulha montada percorre um grande espaço territorial em 6h de serviço, em comparação com o efetivo à pé. A tropa montada poderá ser empregada sob a forma de quarteto até todo o efetivo do Esquadrão, se necessário. A cavalo é possível ter acesso a terrenos onde outras tropas não poderiam progredir. A simples presença do solípede é fator inibidor do cometimento de delitos face o impacto psicológico que este animal causa na população, decorrente da sua natureza e imponência.

Em vista disso todas as áreas onde existe a atuação da tropa montada o índice de ocorrências policiais militares chega a índices nulos ou quase nulos, demonstrando a eficácia e eficiência do policiamento ostensivo montado.

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Capitão PMBA Fabiano Teixeira Viana

Instrutor de Equitação, Pós-graduado em Equitação e Especializado em Policiamento Montado

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Técnicas e Táticas para aplicação da tropa de choque montado em ações de CDC

As ações conjuntas das Tropas de Choque (Montada e Convencional) mobilizam os fundamentos das Técnicas de Policiamento Ostensivo, traduzindo-se em ação de força, ensejando níveis de inibição e desestímulo no confronto direto em caso de CDC, por meio da demonstração de integração, sincronia e padronizações de atitudes e procedimentos, provocando efeitos psicológicos sobre aqueles que maculam a Ordem Pública, proporcionando, de forma coesa e coordenada, uma realidade de organização, disciplina e preparo, constituindo-se em recursos técnicos e táticos à disposição dos Comandantes de Operações, cujo emprego deve merecer prévia avaliação quanto à oportunidade e conveniência.

As atuações sincronizadas deverão ser baseadas em dados decorrentes de levantamentos adequados e precisos das particularidades e peculiaridades dos movimentos, das localidades com suas vias de acesso e escoamento, nível de agressividade e tática dos manifestantes. Taticamente, o levantamento operacional prévio à atuação da tropa hipo se faz imprescindível, com vistas à alimentação de dados, da mesma forma, durante e após a ação, tendo como objetivo, um esquema de segurança ao dispositivo a ser adotado.

A maneira e o dispositivo a serem utilizados dependerão do espaço para manobrar, do número de manifestantes e do terreno em que estarão operando.

a) EMPREGO PREVENTIVO: Tem o propósito de proceder à ocupação prévia da área onde se presuma registros de concentração, taticamente, não desejável. Nestas condições, o grupamento hipo poderá ser fracionado até o nível de trio, realizando patrulhamento de área restrita, objetivando evitar o ajuntamento e, consequentemente, a dispersão de pessoas para pontos secundários.

b) EMPREGO REPRESSIVO: A ação de tropa montada mobiliza os fundamentos das Técnicas de Policiamento, traduzindo-se em ação de força. Utiliza-se, para tanto, formações compatíveis com a situação, objetivando-se, basicamente, a dispersão. Necessário, se faz a previsão das vias de escoamento, a fim de se evitarem registros indesejáveis. No caso de CDC, a tropa hipo deverá estar disposta, a princípio, à retaguarda da tropa a pé. Em se tratando de resposta imediata a uma agressão efetuada por uma turba, avaliada a situação e necessidade do momento, a tropa a pé permanecerá disposta no terreno, mantendo suas posições, enquanto a tropa hipo assume a frente da formação e parte para o entrevero. A tropa a pé será responsável pelo “pente fino”. Dependendo do quadro tático observado, após uma ação repressiva, a tropa montada deve reorganizar-se e manter-se em condições de proceder em novas incursões repressivas, ou, se for o caso, apoiar outras unidades operacionais de choque na missão de ocupação de área com vistas ao restabelecimento da ordem.

Toda tropa especializada atuará sempre em apoio às unidades ordinárias, logo possuirão comando próprio para execução de suas ações. Faz-se necessário planejamento prévio da ação ou operação buscando definir posicionamentos e atuações de cada tropa integrante do CDC.

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1º Tenente PMBA Sivalnei Sales Bispo

Especializado em Policiamento Montado e Socorrismo de Equinos pela PMBA.