segunda-feira, 27 de julho de 2009

Embarque, Transporte e Desembarque de equinos

EMBARQUE DE EQUINOS

1) O caminhão transanimal deverá estar posicionado em local onde a rampa de embarque descreva um ângulo, em relação ao solo, de no máximo 30º (trinta graus);

2) O equino estará devidamente contido por um buçal (cabresto), e seguro pelo policial, que deverá adentrar ao veículo posicionando-se ao lado do animal em que irá amarrá-lo;

3) A entrada no veículo ocorrerá pelo centro da rampa;

4) No interior do caminhão, o policial deverá amarrar curto o animal, dando um nó fácil de desatar, em caso de acidentes, com o mínimo de folga (evitando-se que o animal morda outro ou perca o equilíbrio);

5) A disposição dos animais dependerá do caminhão, todos com a cabeça para um mesmo sentido ou em sentidos contrários, devendo todos estar perpendicularmente à direção do deslocamento do veículo, além de dispostos lado a lado.

6) Quando no transporte houver cavalos de má índole, ou éguas com cavalos inteiros, o oficial de serviço deverá determinar a melhor ordem de embarque, buscando sempre separar animais dessa natureza.

TRANSPORTE

(DESLOCAMENTOS ATÉ 150 km DA UNIDADE)

1) O motorista da Vtr de Transporte dos animais deverá verificar as condições de funcionamento do veículo e o local onde serão embarcados os animais, devendo informar ao Oficial de serviço alguma alteração que impossibilite o embarque e o deslocamento dos mesmos;

2) Deverá também solicitar que o Oficial disponibilize outro policial para acompanhá-lo na cabine do caminhão (mínimo de 02 e máximo de 03 PMs na cabine);

3) Deverá solicitar do Oficial de serviço o roteiro a ser seguido pelo caminhão, bem como o local de desembarque dos animais, os quais estarão previamente estabelecidos;

4) A velocidade de deslocamento não deverá ultrapassar uma velocidade de 70 km/h, visando a segurança dos animais;

5) Manter-se sempre na faixa destinada à veículos lentos e de grande porte;

6) Os animais poderão ser conduzidos para o policiamento encilhados ou não, dependendo da distância, quantidade de animais e conforme orientação do Oficial de serviço.

TRANSPORTE

(DESLOCAMENTOS ACIMA DE 150 km DA UNIDADE)

1) Para assegurar a integridade física do animal, devem ser utilizadas cobertas, joelheiras, caneleiras e flanelas, as quais amortecerão os choques inevitáveis durante o transporte, embarque e desembarque. Outros protetores (mantas, ligas e protetores de viagem) são também úteis;

2) A temperatura no interior do veiculo de transporte não deverá exceder a 30ºC e a ventilação deverá ser bem feita;

3) O horário indicado para viagem é das 16 às 10 horas;

4) Em viagens com duração superior a 06 (seis) horas, será estabelecido um cronograma de horário e local de paradas, onde serão desembarcados os animais para descanso e alimentação;

5) A rampa de acesso e o piso da carroceria do caminhão devem ter madeiras sobrepostas nos sentidos paralelos e transversais, de modo que formem quadrados entre si, com o objetivo de evitar que o animal escorregue, evitando-se acidentes;

6) A utilização de serragem no piso do caminhão de transporte de animais será analisada pelo Veterinário da Unidade, uma vez que o seu uso em demasia poderá causar prejuízos à circulação sanguínea nos membros dos eqüinos.

DESEMBARQUE

1) Efetuar o desembarque no local previamente estabelecido pela Seção de Planejamento Operacional (P3) – constante da escala de serviço mensal ou OPO (Ordem de Policiamento Ostensivo) – observando-se o acima disposto sobre a angulação da rampa (30º);

2) Observar a presença de obstáculos que possam causar acidentes durante o desembarque, a exemplo de buracos, meio-fio, raízes de árvores, veículos, etc;


3) Retirar os animais um a um conduzindo-o pelo centro da rampa e afastando-se do caminhão, para evitar acidentes e não inviabilizar o desembarque do restante da cavalhada;


4) O cavalariano observará o seu animal após o desembarque procurando identificar possíveis ferimentos durante o transporte, caminhando a pé com o animal antes de montá-lo, na chegada ao serviço, e antes de colocá-lo na baia, após o término do serviço (visando o relaxamento do eqüino).


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Fabiano Teixeira Viana - Cap PMBA

Instrutor de Equitação e Especializado em Policiamento Montado

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