As técnicas adotadas pelas tropas a pé e montada são as constantes dos manuais, instruções provisórias e demais documentos que padronizam o emprego em operações CTDC.
As tropas a pé têm particularidades como o emprego do escudo, da munição química e técnicas de progressão no terreno. Quanto às formações elas se assemelham tanto no emprego da tropa a pé como na tropa montada. Uma das técnicas mais importantes, nas tropas hipomóveis, é a da utilização da espada/bastão de cavalaria. Eles podem ser usados em posição de guarda-baixa: posição na qual o cavaleiro cobre-se e está sempre pronto e apto a desferir ou parar golpes, pontas ou objetos, protegendo as pernas e abdômen; posição de guarda-média: posição na qual o cavaleiro cobre-se e está sempre pronto e apto a desferir golpes ou parar golpes, pontas ou objetos, protegendo o tronco, e posição de guarda alta: posição na qual o cavaleiro cobre-se e está sempre pronto e apto a desferir ou parar golpes, pontas ou objetos, protegendo a cabeça, pescoço e clavículas.
De posse da espada/bastão o cavalariano poderá aplicar contra as Forças Antagônicas golpes ou pontas (estocadas) e ainda se utilizar da técnica de molinetes. São evoluções que tem por principal objetivo habituar os homens a empregar a arma (espada ou bastão) com a máxima destreza e habilidade e impactar psicologicamente a Turba / Massa.
Durante a atuação de uma tropa hipo são realizadas mudanças de formação caracterizando o desenvolvimento (passagem da formação em coluna para a formação em linha. Frente maior que a profundidade. Com aceleração da andadura) ou ruptura (passagem da formação em linha para a formação em coluna. Profundidade maior que a testa. Com diminuição da andadura).
As formações mais comuns para emprego em CTDC são: coluna por três, em batalha, em linha, em cunha, escalão à direita (esquerda) e formações com apoio lateral:
Em caso de surpresa a tropa adota a técnica da dispersão: tal manobra deverá ser executada quando o grupamento for surpreendido e se encontrar cercado, por todos os lados, por componentes de uma turba. Ao comando de “Dispersar!”, os cavaleiros deverão avançar pelo caminho mais curto, individualmente, devendo seguir direções diversas. O grupamento, após a dispersão deverá se reunir à retaguarda, em um ponto localizado a, aproximadamente, |
A utilização de determinada formação irá depender do terreno, das vias de escape, da turba e do efetivo empregado, ficando a cargo do comandante da operação.
Fonte: Viana, Fabiano Teixeira. EMPREGO INTEGRADO DAS TROPAS A PÉ E MONTADA EM OPERAÇÕES DE GLO. 2007. Monografia (Especialização
Fabiano, passei nesse ultimo concurso e pretendo fazer o curso na cavalaria. Queria saber quais são os nucleos dentro da montada q existe, já vi q há o CTDc existe outros?
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