Amigos leitores,
Segue abaixo a transcrição de uma matéria veiculada no Rio de Janeiro sobre a Equoterapia desenvolvida pela PMERJ através do RCECS:
"Nem sempre o melhor amigo do homem é o cachorro. Pelo menos é o que garantem os policiais do Regimento de Polícia Montada Coronel Enyr Cony dos Santos, que fazem de seus companheiros de trabalho mais do que instrumentos para a preservação da ordem pública. A tropa de cavalos é usada na terapia de crianças, adolescentes e adultos com necessidades especiais. São nos piquetes da corporação que a esperança de cerca de cem jovens é renovada através da equoterapia. O projeto receberá tratamento especial com a parceria firmada entre a Polícia Militar, o RIO SOLIDARIO - Obra Social do Rio de Janeiro e a Loterj. Ainda este ano, as crianças e jovens praticantes da equoterapia oferecida gratuitamente pela Policia Montada ganharão um Centro de Equitação Terapêutica. Atualmente, elas se dividem entre a sede do regimento, em Campo Grande, que abriga os consultórios médicos, e o Esquadrão Escola de Cavalaria, na Academia de Polícia Militar Dom João VI, em Sulacap, onde será instalado o picadeiro fechado. A ideia é concentrar todo o trabalho terapêutico em um único espaço para oferecer o tratamento completo, que inclui atendimentos médicos, entre eles, psicológico, fonoaudiológico e fisioterapêutico.
- Na sede, nós temos um picadeiro coberto. Na escola, o piquete é aberto e improvisado em um campo. Queremos usar o espaço de Sulacap para transformá-lo em uma área adaptada para atender nossos praticantes e voluntários com mais conforto. Os recursos virão da Loterj, adquiridos através do RIO SOLIDARIO, que adotou o projeto. Além da construção do picadeiro, iremos comprar equipamentos especiais, como selas. O projeto deve ser orçado em mais ou menos R$ 800 mil. Devemos formalizar a parceria em breve - anunciou o comandante do regimento, Coronel José Artur Samaha de Carvalho.
A equitação tem sido utilizada como método terapêutico e educacional na recuperação de pessoas com doenças ortopédicas, neuromusculares, cardiovasculares e respiratórias e no tratamento de distúrbios motores e mentais há milhares de anos. A terapia foi receitada pela primeira vez em 400 A.C, por Hipócrates. Na PM, a terapia com cavalos acontece desde 1996 e o neuropsiquiatra e fisioterapeuta Antônio Nunes garante que a equoterapia tem ajudado a melhorar a qualidade de vida de seus pacientes.
- Temos uma equipe multidisciplinar com vinte profissionais voluntários especializados em equitação, fisioterapia, psicologia, pediatria e outras áreas. A nossa meta é a alfabetização, buscando a equitação terapêutica até atingir o nível esportivo, seja o praticante portador de deficiência mental ou física. Atendemos também autistas, por exemplo. Nós reparamos os praticantes para que atinjam a idade neurológica de sete anos. Depois disso, ela inicia a prática da equitação como esporte e como adestramento - explicou o médico, que chefia a equipe de profissionais voluntariamente há quatro anos.
Depois de prepará-lo na baia, o cavalo está pronto para o serviço policial e para servir como extensão do corpo humano de crianças especiais. O movimento rítmico, preciso e tridimensional do animal pode ser comparado com a ação da pelve humana quando estamos caminhando. O praticante acompanha os movimentos do cavalo, tendo que manter o equilíbrio e a coordenação para mexer tronco, braços, ombros, cabeça e o restante do corpo simultaneamente. Por isso, a equoterapia, que foi reconhecida como método terapêutico em 1997 pelo Conselho Federal de Medicina, tem a função de recuperação e reeducação motora e mental.
Equitação: orgulho da corporação
Equitação: orgulho da corporação
Policiais do regimento, o cabo Santana, a soldado Liliane e a cabo Fonseca estampam no rosto o orgulho de poder dar a seus cavaleiros e amazonas especiais a alegria de descobrir um novo mundo, onde se sentem capazes e, muitas vezes, aprendem a caminhar após anos de tentativas frustradas. O trabalho é árduo, mas os oficiais fazem questão de dizer em coro o quanto é gratificante ver uma criança e um jovem ter sua vida transformada.
- É muito bom participar de casos de superação. As crianças mudam só de montar no cavalo. Os pais agradecem muito as melhoras que seus filhos apresentam após as sessões. Lembro da pequena Eloá. A família não tinha esperança de que ela pudesse andar. Depois da equoterapia, deu seus primeiros passos. E com as novas instalações podemos proporcionar mais resultados como esse, atendendo mais praticantes, que têm entre 3 e 35 anos - contou Santana."
- É muito bom participar de casos de superação. As crianças mudam só de montar no cavalo. Os pais agradecem muito as melhoras que seus filhos apresentam após as sessões. Lembro da pequena Eloá. A família não tinha esperança de que ela pudesse andar. Depois da equoterapia, deu seus primeiros passos. E com as novas instalações podemos proporcionar mais resultados como esse, atendendo mais praticantes, que têm entre 3 e 35 anos - contou Santana."
Boa tarde, meu é Eron, gostaria de saber qual o procedimento para o meu filho realizar a equoterapia neste local?
ResponderExcluireronrj@hotmail.com
Isso ninguém fala e nem mostra na televisão. Trabalho sério e de grande importância para a recuperação de quem precisa
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